Covisa interdita Hospital Maternidade Dr. Manoel Villaça.
Segundo o órgão, a estrutura de alguns setores do hospital não estavam de acordo com as determinações da Anvisa.
Por Débora Ramos e Melina França.
A Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa) interditou, no último dia 26 de maio, quatro setores da Maternidade Dr. Manoel Villaça, único hospital em funcionamento da cidade de Martins, distante 362 quilômetros de Natal. Com a interdição da unidade, as gestantes do município passaram a ser encaminhas às unidades de saúde dos municípios vizinhos, como Umarizal e Alexandria.
De acordo com a chefe do setor de Serviço de Saúde do órgão, Neli de Melo Ramos, o centro cirúrgico, a central de esterilização, a mesa obstétrica e o processamento de roupas do hospital foram interditados por não apresentarem estrutura condizente com as determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo Neli, a inadequação da estrutura do local pode influenciar em risco sanitário às pacientes. “Constatamos a deterioração da estrutura física e de alguns equipamentos do hospital, a mesa obstétrica, por exemplo, apresenta sinais de oxidação. O centro cirúrgico apresenta deficiência de alguns aparelhos e, além disso, a equipe da Covisa atentou para a falta de atualização de serviço de alguns profissionais”, disse.
A notificação da Covisa foi encaminhada tanto para a Secretaria Municipal do Município, quanto para o setor de coordenação de hospitais da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). “Estamos aguardando que a Prefeitura encaminhe os projetos de reestruturação para análise da Covisa”, disse Neli. De acordo com ela, tal projeto deveria ser encaminhado em caráter de urgência pelo município, entretanto, até o presente momento, o órgão não recebeu os documentos.
A maternidade integra a Associação Amparo à Maternidade e à Infância (APAMI), mantida através de convênio entre o Governo Estadual e o Federal. Conforme divulgado no jornal O Vale do Apodi, a Prefeitura de Martins recusa ajuda ao hospital, alegando que isto não é competência do município.
Além da falta de estrutura adequada do local, denúncias dão conta de que os problemas na Maternidade também atingem o quadro de funcionários, que estaria sem receber há três meses.
A reportagem tentou contato com a diretora da Maternidade, Sueli Gaudino Leite, entretanto, ela estava em reunião e não pode comentar o assunto. O titular da Secretaria Municipal de Saúde também foi procurado pela equipe do Nominuto.com, mas não foi localizado.
Fonte: nominuto.com
Todo mundo em Martins sabe o q é q acontece com essa maternidade... dinheiro recebido não é aplicado para seus devidos fins por parte da direção ( leia-se: diretores q se acham DONOS de uma entidade filantrópica)q ficam esperando ajuda da prefeitura ( a prefeita sabe muito bem q mesmo ajudando não haverá grandes alterações, pois todo mundo sabe pra onde vai o dinheiro... nem os funcionários recebem salários...)
ResponderExcluirA COVISA deveria ter interditado logo tudo...
Isso é um absurdo... Deveria existir um pouco mais de humanidade, principalmente por parte da direção. Um médico deveria fazer valer a sua formação e não deixar os interesses fianceiros e políticos acima de qualquer coisa, ainda mais tratando-se de vidas humanas.
Pessoas procuram a entidade com o objetivo de resolverem seus problemas de saúde e não pra aumentá-los mais ainda, esse é o risco q correm...