SÓ GOZO COM QUEM DÁ

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ATENÇÃO ELEITOR

STF derruba exigência de dois documentos na hora de ir às urnas

O eleitor que for às urnas neste fim de semana terá que apresentar ao mesário apenas um documento oficial com foto. A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (30) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por 8 votos a dois. A maioria dos ministros acatou o pedido do PT que contestou à obrigatoriedade de dois documentos e votaram  pela não obrigatoriedade de levar tanto o título de eleitor quanto um documento com foto

No caso do eleitor não levar o título, o documento com foto é suficiente para comprovar a identidade do eleitor, já que no local de votação e na própria urna já estão presentes suas informações pessoais.

FIM DE MES

CRISE INTESTINAL DO DEMO



terça-feira, 28 de setembro de 2010

MUITO CUIDADO

A Revolução Cubana.

François Silvestre

Não pretendia aprofundar o escrito sobre o recado de Fidel ao títere do Irã. Mas foram tantos telefonemas e e-mails, uns de cobrança outros de opinião, que me sinto obrigado a tratar do mesmo assunto; agora sob a ótica do resultado da Revolução Cubana.

Quando do levante de Sierra Maestra, fim dos anos cinquenta, Revolução era uma palavra sagrada. Tanto que alguns anos depois, a milicada brasileira chamou de revolução o golpe de estado que derrubou Jango. Nunca pegou. Não se podia contaminar a nomenclatura do heroísmo. Revolução era o sublime choque abrupto da história, transformador irreversível da política, da produção ou dos costumes. Revolução francesa, industrial, bolchevique, cultural, vietnamita. Até a dos cravos.

Cuba faz uma revolução que toca os clarins do chamamento à atenção dos pensadores e filósofos do mundo todo. Marcuse, Sartre, Russell, Carpeaux. O existencialista francês visita Cuba. E conclama todos a uma reflexão de apoio, imaginando estar ali um modelo revolucionário a ser seguido. Uma Cuba na Argélia era o seu sonho.

Os que desciam a Serra, “barba e vida por fazer”, estavam condenados à refeitura de um mundo novo.

Mas a Revolução Cubana foi minguando à medida que se tornava a revolução de Fidel. O mesmo personalismo que matou a Revolução Russa, ao coroar Stalin e criar uma dinastia de partido, tão brutal quando o tzarismo derrotado. E o que era Revolução virou Golpe permanente de Estado. O culto à personalidade, a repressão política, a corrupção. Os países do leste europeu viraram universidades de roubalheira. O que era uma feição da Direita tornou-se uma prática da Esquerda.

Todos iguais. Stalin e Fidel são beneméritos do capitalismo, pois desmoralizaram a única alternativa viável ao “laissez faire” selvagem. Um com o poderio militar, político e territorial. O outro com a glória de ter transformado um balneário da putaria americana numa pátria. Porém, ambos apavorados com a liberdade. Ela que é, ao lado da cultura, o terror dos tiranos. E Fidel ainda tinha Guevara, seu embaixador de ilusões.

O que não mudou foi o capitalismo. Continua o mesmo regime de exploração, crueldade e ganância. Cooptou seu inimigo. A rosa dos ventos, na política, agora só tem um lado.

O pragmatismo resultante da falência do socialismo real irmanou capitalistas e socialistas. A palavra de ordem é inchar a classe média, ou criar uma ampla classe média. Qualquer manual de sociologia política denominaria de bobagem essa assertiva. A classe média não é uma classe social ou econômica. É um conglomerado superestrutural resultante de certos momentos da economia. Ao cessar a causa, morre a conseqüência. Um leitor de Tomaz de Aquino sabe disso. Só não sabe a “nova” esquerda.

A Direita não mudou nada. Nem saiu do canto. Quem mudou foi a Esquerda. Amigou-se com a Direita e hoje são amancebadas. Té mais.

NÃO DEIXE ACONTECER

CARTA AO POVO BRASILEIRO

Em uma democracia, todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou pela mediação de seus representantes eleitos por um processo eleitoral justo e representativo. Em uma democracia, a manifestação do pensamento é livre. Em uma democracia as decisões populares são preservadas por instituições republicanas e isentas como o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa livre, os movimentos populares, as organizações da sociedade civil, os sindicatos, dentre outras.

Estes valores democráticos, consagrados na Constituição da República de 1988, foram preservados e consolidados pelo atual governo.

Governo que jamais transigiu com o autoritarismo. Governo que não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas. Governo cujo Presidente deixa seu cargo com 80% de aprovação popular sem tentar alterar casuisticamente a Constituição para buscar um novo mandato. Governo que sempre escolheu para Chefe do Ministério Público Federal o primeiro de uma lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conveniência. Governo que estruturou a polícia federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais.

Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude.

Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República.

Estamos às vésperas das eleições para Presidente da República, dentre outros cargos. Eleições que concretizam os preceitos da democracia, sendo salutar que o processo eleitoral conte com a participação de todos.

Mas é lamentável que se queira negar ao Presidente da República o direito de, como cidadão, opinar, apoiar, manifestar-se sobre as próximas eleições. O direito de expressão é sagrado para todos – imprensa, oposição, e qualquer cidadão. O Presidente da República, como qualquer cidadão, possui o direito de participar do processo político-eleitoral e, igualmente como qualquer cidadão, encontra-se submetido à jurisdição eleitoral. Não se vêem atentados à Constituição, tampouco às instituições, que exercem com liberdade a plenitude de suas atribuições.

Como disse Goffredo em sua célebre Carta: “Ao povo é que compete tomar a decisão política fundamental, que irá determinar os lineamentos da paisagem jurídica que se deseja viver”. Deixemos, pois, o povo tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros.

ADRIANO PILATTI - Professor da PUC-Rio
AIRTON SEELAENDER - Professor da UFSC
ALESSANDRO OCTAVIANI - Professor da USP
ALEXANDRE DA MAIA - Professor da UFPE
ALYSSON LEANDRO MASCARO - Professor da USP
ARTUR STAMFORD - Professor da UFPE
CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO - Professor Emérito da PUC-SP
CEZAR BRITTO - Advogado e ex-Presidente do Conselho Federal da OAB
CELSO SANCHEZ VILARDI - Advogado
CLÁUDIO PEREIRA DE SOUZA NETO - Advogado, Conselheiro Federal da OAB e Professor da UFF
DALMO DE ABREU DALLARI - Professor Emérito da USP
DAVI DE PAIVA COSTA TANGERINO - Professor da UFRJ
DIOGO R. COUTINHO - Professor da USP
ENZO BELLO - Professor da UFF
FÁBIO LEITE - Professor da PUC-Rio
FELIPE SANTA CRUZ - Advogado e Presidente da CAARJ
FERNANDO FACURY SCAFF - Professor da UFPA e da USP
FLÁVIO CROCCE CAETANO - Professor da PUC-SP
FRANCISCO GUIMARAENS - Professor da PUC-Rio
GILBERTO BERCOVICI - Professor Titular da USP
GISELE CITTADINO - Professora da PUC-Rio
GUSTAVO FERREIRA SANTOS - Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco
GUSTAVO JUST - Professor da UFPE
HENRIQUE MAUES - Advogado e ex-Presidente do IAB
HOMERO JUNGER MAFRA - Advogado e Presidente da OAB-ES
IGOR TAMASAUSKAS - Advogado
JARBAS VASCONCELOS - Advogado e Presidente da OAB-PA
JAYME BENVENUTO - Professor e Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Católica de Pernambuco
JOÃO MAURÍCIO ADEODATO - Professor Titular da UFPE
JOÃO PAULO ALLAIN TEIXEIRA - Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco
JOSÉ DIOGO BASTOS NETO - Advogado e ex-Presidente da Associação dos Advogados de São Paulo
JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO - Professor Titular do Mackenzie
LENIO LUIZ STRECK - Professor Titular da UNISINOS
LUCIANA GRASSANO - Professora e Diretora da Faculdade de Direito da UFPE
LUÍS FERNANDO MASSONETTO - Professor da USP
LUÍS GUILHERME VIEIRA - Advogado
LUIZ ARMANDO BADIN - Advogado, Doutor pela USP e ex-Secretário de Assuntos
Legislativos do Ministério da Justiça
LUIZ EDSON FACHIN - Professor Titular da UFPR
MARCELLO OLIVEIRA - Professor da PUC-Rio
MARCELO CATTONI - Professor da UFMG
MARCELO LABANCA - Professor da Universidade Católica de Pernambuco
MÁRCIA NINA BERNARDES - Professora da PUC-Rio
MARCIO THOMAZ BASTOS - Advogado
MARCIO VASCONCELLOS DINIZ - Professor e Vice-Diretor da Faculdade de Direito da UFC
MARCOS CHIAPARINI - Advogado
MARIO DE ANDRADE MACIEIRA - Advogado e Presidente da OAB-MA
MÁRIO G. SCHAPIRO - Mestre e Doutor pela USP e Professor Universitário
MARTONIO MONT'ALVERNE BARRETO LIMA - Procurador-Geral do Município de Fortaleza e Professor da UNIFOR
MILTON JORDÃO - Advogado e Conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
NEWTON DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR
PAULO DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR
PIERPAOLO CRUZ BOTTINI - Professor da USP
RAYMUNDO JULIANO FEITOSA - Professor da UFPE
REGINA COELI SOARES - Professora da PUC-Rio
RICARDO MARCELO FONSECA - Professor e Diretor da Faculdade de Direito da UFPR
RICARDO PEREIRA LIRA - Professor Emérito da UERJ
ROBERTO CALDAS - Advogado
ROGÉRIO FAVRETO - ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça
RONALDO CRAMER - Professor da PUC-Rio
SERGIO RENAULT - Advogado e ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça
SÉRGIO SALOMÃO SHECAIRA - Professor Titular da USP
THULA RAFAELLA PIRES - Professora da PUC-Rio
WADIH NEMER DAMOUS FILHO - Advogado e Presidente da OAB-RJ
WALBER MOURA AGRA - Professor da Universidade Católica de Pernambuco

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

FIM DO DEMO

Mesmo que haja fato novo na campanha, os líderes políticos têm diagnóstico semelhante sobre o quadro partidário ao final do pleito: a oposição vai minguar e o partido Democratas (DEM) tende à extinção. Na base aliada, o País vai assistir à resistência do PSB para não ficar emparedado entre o PMDB e o PT.

"O partido que vai pagar o maior preço da eventual derrota do PSDB na eleição presidencial é o DEM. Se o (José) Serra for derrotado, nós sairemos aniquilados", prevê o deputado Alceni Guerra (DEM-PR), que admite de público que, sozinho, o DEM terá poucas chances de sobreviver a mais quatro anos de um eventual governo petista.

Nos bastidores do PSDB, a avaliação é mais otimista. Os tucanos acham que quem vai mal é o candidato Serra, e não o partido. A legenda pode sair das urnas com mais governadores do que os seis que elegeu quatro anos atrás. Tucanos são favoritos para governar Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraná, Pará, Amapá , Roraima e Rondônia, e têm candidato competitivo no Piauí.

O PMDB, no posto de candidato a vice-presidente, espera eleger as maiores bancadas da Câmara e do Senado. O PT também aposta que sairá maior das urnas e já tem simpatizantes para reagir à hegemonia do maior aliado no Congresso. De outra ponta, a cúpula peemedebista identifica a movimentação dos socialistas para minar a supremacia do partido na base do governo. O PMDB sabe que o PSB, tratado como força política "acessória" ao longo dos oito anos de governo Lula, agora quer ser um polo aglutinador. IG

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O ZÉ

O "Zé" vai entrar pra história pela lata do lixo

É simplesmente triste o fim de um homem que diz que passou a vida inteira se preparando para ser presidente da República. Jovem progressista, militante de Ação Popular (AP) – organização de esquerda que lutou contra a ditadura e o terrorismo de Estado, chegou à presidência da gloriosa União Nacional dos Estudantes, sendo perseguido pela ditadura militar, tendo de se exilar no Chile para não ser preso. Ao retornar ao Brasil depois da Anistia de agosto de 1979, integrou-se aos movimentos pela redemocratização, tendo sido eleito deputado federal constituinte e depois senador da República.

Este homem é o tucano José Serra, ou simplesmente o “Zé”, que renegou o seu passado, assumiu o neoliberalismo, casou com a direita mais reacionária e jogou toda a sua história na lata do lixo. Por isso mesmo foi derrotado em 2002 pelo ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, seu ex-companheiro na luta pela redemocratização do País. Agora, mais uma vez, é o candidato da oposição conservadora de direita (PSDB, DEMO, PPS, GAFE) à Presidência e será mais uma vez fragorosamente derrotado, desta vez por Dilma Rousseff (PT), uma mulher que nunca trocou de lado para satisfazer o seu ego obsessivo.

De democrata progressista, o “Zé” passou a direitista empedernido, representando o que há de mais atrasado no País. Essa mudança começou durante a Assembléia Nacional Constituinte (1987-1988), quando se juntou à direita (Centrão) para votar contra os interesses dos trabalhadores, do povo brasileiro e da soberania nacional.

Aliado ao Centrão, votou contra a jornada de trabalho de 40 horas e contra o aumento real do salário mínimo. Não votou a favor do abono de férias de 1/3 do salário, dos 30 dias de aviso prévio, pela estabilidade sindical, pelo direito de greve, pela licença paternidade e pela nacionalização das riquezas minerais. No primeiro turno da Constituinte recebeu nota 2,5 do Diap – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.

Como governador de São Paulo, reprimiu com extrema violência os professores estaduais que reivindicavam melhores salários e jogou a tropa de choque contra a manifestação dos policiais civis que reivindicavam aumento salarial, o menor salário do Brasil na categoria, e arrochou o salário de todos os servidores públicos daquele estado.

Agora, na iminência de mais uma fragorosa derrota, tenta ganhar no tapetão e apela para o golpismo. Em reunião a portas fechadas, no Clube da Aeronáutica, insinuou novo golpe de Estado ao afirmar que o que motivou a quartelada de 1º de abril de 1964 era fichinha diante do que está acontecendo agora no Brasil. Aos militares da Aeronáutica, o “Zé” enfatizou que “o presidente Lula quer transformar o Brasil numa República Sindicalista”, a mesma cantilena apregoada pela canalha da UDN, tendo à frente Carlos Lacerda, de triste memória.

A exemplo dos udenistas do passado, o “Zé” tentou ganhar a eleição no tapetão. Não podendo mais contar com o apoio dos militares para dar o golpe de Estado, o “Zé” buscou na Justiça Eleitoral a cassação do registro da candidatura de Dilma Rousseff, não obtendo êxito. Por isso foi bater na porta do Clube da Aeronáutica.

Nem mesmo com o total e irrestrito apoio do GAFE (Globo, Abril, Folha e Estadão), núcleo central da grande mídia conservadora, venal e golpista, o candidato das forças do atraso conseguiu reverter o quadro por demais desfavorável para ele. Não adianta o GAFE fabricar um factóide diariamente, pois o eleitor brasileiro já está bastante maduro para perceber a má fé que hoje caracteriza este que é o maior partido de oposição de direita. Os colonistas e demais jornalistas e radialistas amestrados de há muito perderam o pouco de credibilidade que tinham. Esses “formadores de opinião” são uma espécie extinta.

Sua situação é insustentável, dado que até mesmo as principais lideranças dos partidos que formam a sua coligação o escondem das suas campanhas eleitorais. Não se vê um único cartaz de candidatos majoritários e proporcionais aliados com o seu nome. Ninguém pede voto para ele com medo do eleitor o rejeitar. Isto do Oiapoque ao Chuí.

O José Serra perdeu a sua identidade. Agora é o “Zé” Desespero, pois está apelando para tudo para fugir do naufrágio; é o “Zé” Caluniador, já que calunia desavergonhadamente quem não está com ele; é o “Zé” oportunista, dado que utiliza do oportunismo para ludibriar os incautos; é o “Zé” Baixaria, porquanto tem baixado o nível da campanha muito mais que o Collor de Mello na campanha de 1989; é o “Zé” Mentira, pois foge da verdade como o diabo foge da cruz; enfim, é o “Zé” Traíra por criminalizar os movimentos sociais, defender os interesses das carcomidas elites brasileiras contra os trabalhadores, e, pior, defender os interesses do imperialismo estadunidense na América Latina e em especial no Brasil.

Triste fim! O “Zé” Traíra pirou de vez e jogou definitivamente o seu currículo na latrina. A exemplo de Felinto Müller, de Carlos Lacerda, dos generais golpistas, do Coisa Ruim (FHC), do juiz Lalau e de muitos outros crápulas, vai entrar pra a história pela lata do lixo.

Messias Pontes / Vermelho

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

FIDEL ME PLAGIOU

François Silvestre


Esse título parece uma idiotice. Tem jeito de idiotice. Cara de idiotice. E é apenas uma idiotice.

Fidel Castro mandou um recado para o títere do Irã, aquele pau desmandado dos aiatolás. “O povo judeu sofreu mais do que nós. Nada se compara ao holocausto”. Isso é verdade. Mas não foi aí o plágio.

Fidel também disse que a dispersão ou diáspora dos judeus só não os aniquilou por conta da sua cultura. O plágio está aí. Claro que um plágio inconsciente, pois Fidel nem sabe se eu existo.

Em discursos meus, piolhos de mucuim, comparados aos discursos quilométricos de Fidel, afirmei várias vezes que a cultura é o único elemento permanentemente agregador de um povo. E repeti por escrito em “As alças de Agave”.

Não há explicação política, econômica ou militar, que justifique a existência dos povos judeus e palestinos. Povos primos, ambos descendentes dos noemitas, ramos dos semitas e dos canitas, de Sem e Cão; nunca tiveram força militar nem poderio econômico para fazer frente aos atropelos da história. Aí estão os hebreus que Abraão trouxe de Ur, da Suméria, em busca do oásis imaginário da Mesopotâmia e os descendentes dos filisteus, que são os palestinos, ramo desgarrado dos noemitas, de Cão, o irmão rejeitado de Sem.

Só há uma explicação para essa sobrevivência. A manutenção da identidade cultural. De ambos. A fotografia de um líder palestino sendo morto por uma patrulha israelita ou de um templo judeu explodido por um suicida palestino, apenas refaz, noutro tempo, a cena do quadro de Caravaggio em que Davi segura a cabeça cortada de Golias.

Quando num terreiro do sertão, beira de açude, passa um rebanho de patos silvestres, os patos domésticos se alvoroçam. E se voltam para o alto, de onde vêem a caravana dos parentes peregrinos. Essa linha invisível inexplicável assemelha-se aos nós espaciais que se atam na tecedura das amarras culturais.

Onde andam etruscos, sabinos, sumérios, caldeus, assírios, hunos, fenícios? Todos de poderio militar e econômico superiores aos judeus e palestinos. Desapareceram nas brumas do tempo. Os desaparecidos nunca regaram suas raízes culturais. Nem respeitaram a cultura dos outros.

Um judeu exilado, no Recife do século dezoito, mantinha com seu irmão da Sibéria uma linha invisível de contato cultural. Sem que um soubesse da existência do outro. Um dia, seus netos se encontraram em Israel. Um palestino mascate de São Paulo ligava-se com um irmão seu da Argélia pelo umbigo da cultura. Sem que um soubesse da existência do outro. Um dia, seus netos se encontraram na Faixa de Gaza.

Não há outra explicação que não seja o elo da identidade cultural. Cultura e liberdade. Uma sustenta a falta da outra.

Fidel matou sua revolução ao sangrar a liberdade, que é a jugular da cultura. Não há justiça social que substitua cultura e liberdade. Té mais.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

GATARIA EM MARTINS

Cosern confirma ligação irregular em postes da cidade de Martins

Envolta numa grande polêmica desde o último fim de semana a cidade de Martins mantém uma dúvida a ser eliminada.

Afinal de contas, o que aconteceu com a iluminação pública de três comunidades, atingidas pelo corte de fornecimento desde a última sexta-feira?

A informação preliminar dava conta de uma ligação irregular que estaria gerando danos aos cofres da Cosern.

Em contato com a empresa confirmamos. A irregularidade envolvia cerca de trinta postes.

Segundo o gerente de comunicação Helder Cavalcante, foram identificadas ligações irregulares e diante desta realidade o fornecimento foi cortado.

“Estamos esperando que a prefeitura procure a empresa para regularizar a situação”, destaca o gerente.

Helder evita alimentar a polêmica e não entra em detalhes do procedimento que será adotado pela empresa com relação a irregularidade, mas destaca que a Cosern espera pela iniciativa da prefeitura para regularizar a situação e destaca que será aberto um procedimento administrativo para cuidar do caso.

A empresa não confirmou se haverá encaminhamento judicial paras tratar do caso.

Fonte: Giro pelo Estado

PIOR

terça-feira, 14 de setembro de 2010

SERRA TIRIRICA

Serra vira Tiririca: pior do que tá não fica!
Já a pancadaria na mídia vai piorar, sim!

Rodrigo Vianna

Serra já tentou ser bonzinho. Já tentou ser Zé. Tentou virar Lacerda, batendo à porta dos quartéis. Agora, virou o inquisidor-mor do Brasil (ou “caluniador”, como Dilma pregou na testa do tucano) : nada disso deu resultado.

Serra encolhe, já beira os 20% dos votos na pesquisa Vox/Band/IG. Ele, a essa altura, virou uma espécie de Tiririca: pior do que está não fica.

O problema é que isso não tem graça nenhuma. Quanto mais despenca, mais Serra se afunda no gueto: vira um candidato acuado, ressentido, que mexe com os piores sentimentos do conservadorismo no Brasil. Quem fica ao lado dele é só a turma que quer conter o “comunismo”, que chama Bolsa-Família de “bolsa-esmola”, que insiste em chamar Lula de ”analfabeto”, “nordestino ignorante”, ”apedeuta”.

Passada a eleição, o tucano provavelmente vai ser lançado ao ostracismo. Mas o discurso do ressentimento – que ele encampou – seguirá vivo. Especialmente na velha imprensa. O festival de escândalos fabricados às vésperas da eleição mostra qual o clima que se pode esperar durante um provável governo Dilma. A guerra vai seguir. Engana-se quem pensa que o céu ficará desanuviado. Não. Derrotada e minoritária, a mídia velha vai ficar ainda mais aguerrida. Testará a capacidade de resistência de Dilma.

Lula não comprou essa briga de frente. Confiou em sua capacidade de ser o comunicador maior do governo, comendo pelas beiradas a velha mídia. Dilma não tem (ainda) a capacidade de mobilização de Lula. Como Dilma vai enfrentar a “Veja”, “O Globo”, a “Folha”, o “Estadão”?

Os três últimos são da velha escola golpista. A primeira é da nova escola fascista.

A provável presidenta Dilma travará essa batalha sozinha, no peito e na maciota, como fez Lula? Não. Essa precisa ser uma batalha da sociedade.

Há quem defenda a necessidade de uma articulação de partidos, sindicatos, movimentos sindicais, blogueiros e jornalistas progressistas, para dizer à turma (sedenta de sangue) que está do outro lado: se tentarem avançar o sinal, haverá reação.

Agora, na reta final da eleição, ou nos próximos meses, no início de um provável governo Dilma, a sociedade brasileira terá que dar conta dessa questão. A democracia brasileira precisa enfrentar e enterrar os velhos barões da mídia. Eles levarão uma surra nas urnas, abraçados ao candidato tucano. Mas - ao contrário de Serra - ainda não viraram Tiririca: são capazes de coisas muito piores do que promover crises e inventar escândalos. Já provaram isso no passado, como escrevi aqui.

SERRADO x MARQUETEIRO

Este blogue acaba de receber uma transcrição do diálogo entre o ex-candidato à presidência José Serra  e o seu marqueteiro.

O informante deste blogueiro disse que a conversa aconteceu na ante-sala do debate de domingo à noite, por isso o ex-candidato estava tão transtornado.

Leia com atenção:

Serra: Você espalhou que a Dona Marisa não fala e não faz nada?

Marqueteiro: – Sim governador, mas o povo já percebeu que a Dona Mônica também não fala e não faz nada também.

Serra: – Então temos que levá-la ao palanque para ela se mostrar…

Marqueteiro: – Já fizemos isso, mas ela meteu a boca no Bolsa-Família, disse que o povo não quer mais trabalhar por causa disso.

Serra: – Mas eu estou dizendo nos meus programas que vou dobrar o valor do Bolsa-Família!

Marqueteiro: – Não se preocupe, já tiramos ela do esquema. Só vamos mostrar a foto dela.

Serra: – Espalhem também que o Lula só vivia do sindicato e não trabalhava.

Marqueteiro: – Fizemos isso, mas notaram que o senhor também nunca trabalhou, e que acorda sempre tarde.

Serra: – Diga que ele é analfabeto, porra!

Marqueteiro: – Mas é preciso ter cuidado com isso, porque o seu curso de economia no Chile tá meio estranho. Muitos blogs estão pesquisando o caso.

Serra: – O pior é que já sabem que eu não sou engenheiro, como andei dizendo por aí.

Marqueteiro: – Ah… mas isso o povo esquece.

Serra: – Já falou que eu é que criei o seguro desemprego para os trabalhadores?

Marqueteiro: – Mas isso não é verdade, governador. Como o senhor vive meio desligado, não notou que já havia sido aprovado pela câmara, sancionado pelo então presidente Sarney.

Serra: – Não importa, manda bala assim mesmo. As pessoas vão acreditar em mim. E insista nos genéricos, no Plano Real…

Marqueteiro: Excelência! Os genéricos foram idéia do Adib Jatene, o Real foi da equipe do Itamar, lembra que o FHC era o ministro?

Serra: – Não fale nesse cara de jeito nenhum. Ele espanta votos. Chamou os brasileiros de vagabundos, neo-bobos e caipiras.

Marqueteiro:- Essa do FHC foi terrível, me deixa fora dessa!

Serra: – Faz o seguinte, fale de minha larga experiência.

Marqueteiro: – Se eu for falar nisso, vão lembrar que o senhor nunca completou qualquer mandato para os quais foi eleito.

Serra: – Como assim?

Marqueteiro: – O de deputado constituinte o senhor largou no final. Como senador, com mandato de oito anos, O SENHOR FICOU SÓ SEIS MESES. Como prefeito e governador só cumpriu a metade…

Serra: – E sobre as estradas?

Marqueteiro: – F I C O U L O U C O???!!!

Serra: – Pô… tá difícil, se eu falar das estradas vão pensar nos PEDÁGIOS, do metrô vão saber que só fizemos 4Km e tem aquele francês da Alstom que soltou propina pra meio mundo em SP… e nós só fizemos 1/3 (um terço) do rodoanel… em 16 anos…

Marqueteiro: – Vamos combinar o seguinte, VAMOS FALAR SÓ DA TERRORISTA, DO MEDO DE COMUNISTA E MOSTRAR VOCÊ SEMPRE SORRINDO. Falado?

Serra:- … E do papai que era um humilde comerciante da Mooca. Mas não vá dizer que ele tinha banca no Mercadão, tá?…

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O bombardeio do “JN”

Em 2006, a tática no “JN” da Globo, nas duas últimas semanas antes do primeiro turno, era 3 contra 1. Alckmin, Cristovam e Heloisa Helena tinham 1 minuto cada um, no telejornal da Globo, pra perguntar “De onde veio o dinheiro?”. Lula, candidato à reeleição, ganhava 1 minuto para tentar responder sobre o caso dos “aloprados”. A campanha, no “JN”, virou samba de uma nota só: era a melodia que interessava à oposição.

Parecia que nada mais existia no Brasil, a não ser o “escândalo”. Com quinze dias de bombardeio, mais a foto do dinheiro criada pelo delegado Bruno, e ainda o erro de Lula (que faltou ao último debate), a mídia virou cinco por cento dos votos e levou assim a eleição pro segundo turno.

Agora, quatro anos depois, o “JN” repete o bombardeio. Mas de forma mais sutil. Nessa quarta-feira, conferi atentamente. Primeiro, uma “reportagem” sobre os partidos: PSDB acusa PT de quebrar sigilos, e o PT se defende. É a pauta que interessa a Ali Kamel. Não ao Brasil. Na sequência, três ”reportagens” sobre o dia dos candidatos. Serra entra primeiro e fala – advinhem? – sobre a quebra de sigilo. Dilma aparece na sequência pra se defender. A repórter que narra a “reportagem” sobre Dilma ainda avisa que a candidata não falou diretamente sobre o tema. Dilma não falou diretamente, mas era isso que a Globo queria botar no ar. Então, virou a pauta do dia.

Onde está a sutileza? Na terceira candidata. Marina apareceu por último, falando… de projetos para melhorar a vida das crianças. Serra e Dilma ficam na pancadaria – desagradável para o eleitor. E Marina aparece depois, correndo por fora, como a boa moça da campanha.

A tática a essa altura é essa: bater em Dilma e no PT, durante 20 dias. A tentativa é brecar o crescimento da petista. Serra pode até não subir muito com isso. A tentativa parece ser a de empurrar Marina – pra roubar votos de Dilma com o “escândalo”.

Provavelmente, não será o suficiente pra garantir o segundo turno. Mas a “Globo” entrou no jogo. Precisa garantir que a vitória de Dilma não seja avassaladora, que a petista (mesmo vitoriosa) fique na defensiva. E que o PT não vença em São Paulo.

Serra, que na terça-feira tinha prometido deixar o escândalo de lado, não manteve a palavra nem por 24 horas. Parece não ter escolha. A essa altura, ele já não comanda a campanha, mas é pautado pelos meios de comunicação – desesperados com a derrota iminente.

Fonte: Blog Escrevinhador

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

AVIÃO DO JN

TAPETÃO DEMOTUCANO

A estridente campanha da mídia em torno desses supostos dossiês só pode ter um sentido: o de criar fatos para justificar medidas judiciais contra a quase provável eleição de Dilma Rousseff. Isto é, na iminência de perder nas urnas, no voto popular, a direita parece articular-se para disputar nos tribunais, alegando um crime eleitoral cuja prova seria justamente o dossiê formado pela bisbilhotagem que ela alardeia pela mídia.

Essa atitude tem um nome: golpe. No passado, a direita colocou na rua a classe média conservadora e teve o apoio de chefes militares anticomunistas para afastar do poder políticos que não rezavam por sua cartilha, mas representavam avanços democráticos e sociais como Getúlio Vargas e João Goulart.

Hoje, essa direita golpista já não tem apoio popular (que fim levou o “Cansei”, de 2007?). Com e com os oficiais da ativa das Forças Armadas voltados para seus deveres profissionais e constitucionais, o que resta à direita é um conluio entre retrógrados anciãos do neoliberalismo e o jornalismo decadente da imprensa do grande capital.

Contra a direita, a nação coloca-se quase unânime, como indicam os 96% de aprovação ao governo Lula (soma dos que, nas pesquisas de opinião, consideram seu governo ótimo, bom ou regular). A palavra golpe precisa ser banida do dicionário político brasileiro. O povo não aceita mais saídas à margem da lei e contrárias à soberania popular manifestada nas urnas. Nem a normalidade democrática acolhe aventuras dessa natureza.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A PLATÉIA QUE APLAUDE

 François Silvestre

Quando você fala mal dos corruptos, os corruptos lhe aplaudem. Porque eles não se sentem elencados. E assim o fazem os ladrões, os burocratas e os picaretas de todas as tonalidades.

Cada um se sente o observador da carapuça do outro. E conserva o cocuruto descoberto.

Quando você fala mal dos eleitores venais, o mundo vem abaixo de tanta palma. Ninguém se acha vendedor do próprio voto. Mesmo com a quitanda exposta ao sol da praça, escangalhada no furdunço do mercado.

Quando você se inclui no rol da patifaria, recebe a solidariedade cândida e generosa dos colegas.

Tem mais mentira num carro de som, que passeia sem pedir licença nas veredas dos meus ouvidos, do que num romance do realismo mágico.

Tá na praça. Tá na igreja. Tá no palanque. Tá no banco. Tá na loja. Tá no palácio. Tá no tribunal. Tá no blog. Tá no jornal. Tá na televisão. Tá no alpendre da minha casa. A mentira é a sombra que nos segue. E quando falta a luz de fazer sombra, ela se incorpora feito tatuagem.

A mídia é o ancoradouro da frota que alça aos ventos o miasma de intestinos podres. Panarício social. Quando abre uma fresta ao sarjar da crítica, escancara a janela toda ao pus do carnicão.

Viva o tempo da mentira. Todos os tempos também o foram. Mas anteontem era o tempo da mentira carroçável. Ontem, o tempo da mentira analógica. Hoje é o tempo da mentira digital. Basta estirar o dedo. E mantê-lo estirado. Haverá sempre alguém que o mereça.

O nazareno silenciou sobre a verdade ante a provocação de Pilatos. Os políticos silenciam sobre a mentira ante a provocação da história.

Certa vez, no Jeca, cruzamento da Ipiranga com São João, Mário Quintana disse que a mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer. Depois essa frase virou verso de um poema que consta da sua obra. Ele era assim. Fazia poesia numa conversa banal, com a mesma naturalidade com que uma criança monta e desmonta o universo.

Será que as verdades da nossa história simplesmente deixaram ou se esqueceram de acontecer?

Será que o nosso poder público é uma verdade que só acontecerá no futuro? Em que futuro? Longe? Perto?

Não peço que mintam menos. Pelo contrário. Estou me abastecendo de mentira política para exercitar minhas mentiras literárias. E escrever romances.

Indispensável na literatura, a mentira é a melhor verdade. Esquecida na política, a verdade é a pior mentira.

Foi pra isso que duas gerações se deixaram consumir de exílio, tortura, morte, censura? Foi pra isso?

Foi pra isso que morreram, sob tortura, operários, estudantes, intelectuais, religiosos? Velhos e adolescentes. Foi pra isso que desapareceram corpos que nunca mereceram o enterro comum dos mortos?

Foi pra isso? Pra essa democracia beiçola de caçuá? Té mais.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ZÉ GOLPISTA

José Serra tenta o golpe.
Quer se eleger sem adversários
Manchete nos jornais: "Serra pede perda do registro de Dilma ao TSE".

"Dilma nao pode ser candidata, se for nao pode ganhar,se ganhar nao pode tomar posse, se tomar posse nao pode governar." Já vimos este filme antes

José Serra sem propostas, derrota previsível na eleição, factóides, reuniões com militares, mentiras, calúnias e dossiês. Em todas as eleições que o PSDB participou, teve um dossiê e jogo sujo. Serra já usou essa técnica contra vários adversários. E só continua fazendo isso porque tem o apoio da midia....principalmente a Folha

O nome é GOLPE.Serra está aliado ao DEM, que carrega consigo a herança do PFL, partido que sustentou ditadura.O DEM,já tem em seu curriculun, um escândalo de corrupção, o mensalão do Arruda, e agora, abre um novo capítulo na história do DEM, o partido que junto com Serra está tentando dar o golpe

Um comentário no jornal tucano, resume bem o desespero do Serra. Mais uma eleição e vemos o desespero da oposição atacar com métodos fascistóides de armações, denuncismo golpista, tramas sórdidas, plano ignóbeis, boatos infundados, acusações levianas, falsas insinuações. E proposta nova de governo não vemos apresentada. O rumo da campanha tomou uma direção de confronto devido à derrota iminente do Serra. Desesperados os opositores partiram para uma ataque irresponsável que tenta imputar à vítima, Dilma, a responsabilidade de atos que são de quem acusa.

DOSSIÊ ? QUE DOSSIÊ ?