O pesquisador do Ibopopuli, ou outro qualquer, pois são todos iguais em matéria de mentira, descobriu a casa de Chico Preá, na descida do moro do Cumbe, pros lados do Sanharão.
Instituto de pesquisa só se dá bem no Brasil porque os candidatos mentem mais do que eles e os eleitores possuem igual integridade política. Numa gradação de safadeza os corruptos chegam na frente. Depois Vêm os eleitores. Depois os políticos. E logo encangados os ibopes e as igrejas. E a mídia; de papel, oral ou virtual, mãezona de todos eles.
O poeta estava regando duas mudas de manjericão, feitas para presentear o Mirante de Mãe Guilé, que será inaugurado neste fim de ano. “O manjericão acalanta o olfato, descansa a vista e afaga o paladar”. Ele diz.
Mandou a visita ocupar uma cadeira de maracatiara e couro, feita por Binha Torres, de Caicó e descoberta por Anchieta Jácome, de Pendências.
“Abolete-se e diga ao que veio”. O jovem informou que estava fazendo uma pesquisa eleitoral, coisa importante nesse momento na vida nacional. “Meu filho, o importante aqui, nesse momento é a carregação da aroeira, que avisa bom inverno. Mas o inchuí tá magro, o que não é bom sinal”.
Deu várias lições de suas “experiências” de chuva, mas o pesquisador nem tava ouvindo. Tinha pressa.
Perguntou: “O que precisa mudar de verdade no Brasil”? Chico Preá: “O eleitor. Esse é o pior que há”. O pesquisador: “Eu tô falando da gestão pública”. O poeta: “E eu tô falando da gestação pública”.
O rapaz do ibofolha ou populibope ou centruvoz percebeu que por aí não ia. E resolveu encerrar logo aquela entrevista perguntando sobre o voto do matuto: “Em quem o senhor vota”? Chico Preá: “Eu voto em Juscelino pra presidente, Lott pra general, Lacerda pra jornalista, Georgino pra bajulador, Cascudo pra pesquisador, Prestes pra comunista, Castelo pra traidor, Aluizio pra orador e Dix-sept pra governador”. O rapaz quase tem um ataque de raiva, mas se conteve. “Tô perguntando sobre o quadro atual”. O poeta, sem se alterar, responde: “O quadro atual é verde, antigamente era preto. Tanto que chamavam de “quadro-negro”. Hoje num pode mais. E para não chamar de quadro afro-descendente, mudaram para quadro-verde”.
“O senhor é a favor do aborto”? A resposta é outra pergunta: “Quem é que tá buchuda”?
Nem dá para descrever a reação do pesquisador. Com esforço voltou a perguntar: “O senhor é contra ou”..., antes de terminar, Chico responde: “Sou contra”. “Mas eu nem disse em quê”... “Qualquer coisa que você perguntar de eleição eu sou contra. É o único jeito de não me arrepender”.
“O senhor gosta de Serra”? “Gosto da serra”. “O senhor gosta de Lula”? “Nem de caranguejo”. “O senhor gosta de Dilma”? “Eu gosto mesmo é de queijo de coalho com rapadura”.
Na tabulação da pesquisa o rapaz mudou tudo. E nada do que o poeta disse foi considerado. Té mais.
Caros leitores vejam o que aconteceu com um certo cidadão,que tanto acusava e acusa FRANÇOIS SILVESTRE E a VILMA DE FARIA...O tal é irmão do diretor da rádio vida. E é incrível como no programa rádio cidadão não foi comentado nada a respeito do assunto.Por onde a voz do fulano José Nilsom? o homem que não tem medo da verdade? VISITEM O BLOG DE EVANIO ARAUJO...
ResponderExcluirNÃO ESTOU ME GLORIANDO COM DESGRAÇA ALHEIA,POIS NÃO ME CHAMO ERIAN LEITE FERNANDES,MAS POSSO DIZER:QUE BOM QUE A VERDADE APARECE.